quarta-feira, maio 09, 2007
O ponteiro das horas
é um incómodo espinho peculiar.
Vive um segundo espinho na garganta, espetado.
Há um terceiro espinho nas palavras, degolado.
Um quarto e um quinto espinho,
na nave da catedral conversam
de braços cruzados,
sobre o mar de horas de espinhos acossados.
Tudo o que me resta é uma rosa
de espinhos condensada
na minha algibeira esfarrapada.
Talvez sangre um verso ou um pensamento.
Na mão o caderno livre de apontamentos
é o meu maior espinho.
A ausência de declarados sentimentos.
é um incómodo espinho peculiar.
Vive um segundo espinho na garganta, espetado.
Há um terceiro espinho nas palavras, degolado.
Um quarto e um quinto espinho,
na nave da catedral conversam
de braços cruzados,
sobre o mar de horas de espinhos acossados.
Tudo o que me resta é uma rosa
de espinhos condensada
na minha algibeira esfarrapada.
Talvez sangre um verso ou um pensamento.
Na mão o caderno livre de apontamentos
é o meu maior espinho.
A ausência de declarados sentimentos.