terça-feira, janeiro 09, 2007
Pé-d'água das palavras
Gotículas de palavras,
pingam na calha do meu
coração de pedra dura.
Uma a uma, pingam gotículas
de perfeitos desdéns. E
quando na calha nos cai
amargura, sente-se o hálito
de sentimentos reféns.
Palavras de pedra mole
ou água pura, nunca são
leves. Habitam no meu
coração de pedra dura.
Asilo das Palavras
Nesta árida paisagem
diluis, no vapor do meu hálito
as tuas palavras húmidas.
São sílabas, oxidadas
na enferrujada engrenagem,
dos meus fecundos abrigos.
As palavras perfeitas
Não queiras de mim palavras.
As palavras são sopradas,
tanto ao vento, como ao tempo.
Com palavras prometidas
Vive-se suspenso
no tecto do mundo
a sonhar
sonhos de encantar
Ausência das palavras
Na exalação
do meu hálito,
respira
alma e coração.
Gotículas de palavras,
pingam na calha do meu
coração de pedra dura.
Uma a uma, pingam gotículas
de perfeitos desdéns. E
quando na calha nos cai
amargura, sente-se o hálito
de sentimentos reféns.
Palavras de pedra mole
ou água pura, nunca são
leves. Habitam no meu
coração de pedra dura.
Asilo das Palavras
Nesta árida paisagem
diluis, no vapor do meu hálito
as tuas palavras húmidas.
São sílabas, oxidadas
na enferrujada engrenagem,
dos meus fecundos abrigos.
As palavras perfeitas
Não queiras de mim palavras.
As palavras são sopradas,
tanto ao vento, como ao tempo.
Com palavras prometidas
Vive-se suspenso
no tecto do mundo
a sonhar
sonhos de encantar
Ausência das palavras
Na exalação
do meu hálito,
respira
alma e coração.