segunda-feira, setembro 25, 2006
A seiva escorre
no tronco do meu corpo,
onde o sangue se torna mais leve.
Dilacera os vincos do meu rosto
no estorvo do ar rarefeito.
Contra as sombras do abismo,
nas águas ternas da inflexão
afogo-me
na neuropatia da convicção
do que aqui fica escrito.
Por ter sido,
nado e criado
na úlcera da vida.
É carcinoma
não querer
romper as veias das ideias.
Caí no embuste.
No sofisma da materialidade imoral
Capitulei o logro do meu Eu
É
o suicídio capitalista da alma
no tronco do meu corpo,
onde o sangue se torna mais leve.
Dilacera os vincos do meu rosto
no estorvo do ar rarefeito.
Contra as sombras do abismo,
nas águas ternas da inflexão
afogo-me
na neuropatia da convicção
do que aqui fica escrito.
Por ter sido,
nado e criado
na úlcera da vida.
É carcinoma
não querer
romper as veias das ideias.
Caí no embuste.
No sofisma da materialidade imoral
Capitulei o logro do meu Eu
É
o suicídio capitalista da alma