sexta-feira, julho 28, 2006
hoje

sou um cais de silêncio
onde a minha alma se entrega

onde à flor da pele flutuam
navios de sepultadas memorias
desaguam
em águas passadas de amargura

nos meus olhos navegam
destroços de dias magoados

hoje sou um náufrago
onde a minha vontade congrega
a opressão do silêncio
morada
onde minha alma se entrega



 
posted by lucas nihil at 3:43 AM |