sexta-feira, julho 28, 2006
hoje
sou um cais de silêncio
onde a minha alma se entrega
onde à flor da pele flutuam
navios de sepultadas memorias
desaguam
em águas passadas de amargura
nos meus olhos navegam
destroços de dias magoados
hoje sou um náufrago
onde a minha vontade congrega
a opressão do silêncio
morada
onde minha alma se entrega

sou um cais de silêncio
onde a minha alma se entrega
onde à flor da pele flutuam
navios de sepultadas memorias
desaguam
em águas passadas de amargura
nos meus olhos navegam
destroços de dias magoados
hoje sou um náufrago
onde a minha vontade congrega
a opressão do silêncio
morada
onde minha alma se entrega
